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Eficiencia, entendida aqui entre nós como menos desperdícios.

Convivemos com um desperdício incompreensível para um País onde muitas pessoas vivem em situação de risco. Dentre eles, meu foco é a melhoria de desempenho das redes de infra-estrutura urbana. Sòmente na área do Saneamento Básico, que se considera a rede de água, esgoto, drenagem e a coleta e tratamento do lixo, melhorias na qualidade de vida que se estima em R$1 Bilhão/ano foi registrada pela FGV-Fundação GetúlioVargas e Instituto Tatra ( julho, 2010), além de evitar a morte de mais de 1.000 pessoas. A rede de vias públicas insuficientes e com manutenção precária, afeta o sistema de transportes de materiais e de pessoas, com congestionamentos, poluição, desperdício de energia e principalmente consumindo o tempo das pessoas que poderia ser dedicado à sua melhoria de qualidade de vida.

Eficiencia, entendida aqui entre nós como menos desperdícios.

Convivemos com um desperdício incompreensível para um País onde muitas pessoas vivem em situação de risco. Dentre eles, meu foco é a melhoria de desempenho das redes de infra-estrutura urbana. Sòmente na área do Saneamento Básico, que se considera a rede de água, esgoto, drenagem e a coleta e tratamento do lixo, melhorias na qualidade de vida que se estima em R$1 Bilhão/ano foi registrada pela FGV-Fundação GetúlioVargas e Instituto Tatra ( julho, 2010), além de evitar a morte de mais de 1.000 pessoas. A rede de vias públicas insuficientes e com manutenção precária, afeta o sistema de transportes de materiais e de pessoas, com congestionamentos, poluição, desperdício de energia e principalmente consumindo o tempo das pessoas que poderia ser dedicado à sua melhoria de qualidade de vida.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Perdas em congestionamentos de tráfego

CONGESTIONAMENTO: PRODUTIVIDADE CAI 20%

O congestionamento de trânsito tem um impacto direto na produtividade dos moradores das grandes cidades. Um estudo inédito do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) mostrou que quando um trabalhador em Osasco ou na Grande São Paulo demora para chegar ao local do serviço entre 40 e 80 minutos além do tempo normal, sua produtividade cai entre 14% e 20%.

A pesquisa é a primeira tentativa de quantificar os prejuízos do congestionamento de trânsito, tanto para o bolso da população quanto para a saúde. "A perda de tempo provocada pelo engarrafamento das ruas afeta diretamente a produtividade das pessoas", afirmou a pesquisadora Ieda Maria de Oliveira Lima, do IPEA. O impacto foi medido em um primeiro teste realizado com base em metodologia conjunta do IPEA com os departamentos de Produção e de Transportes da Universidade de São Paulo (USP).

A pesquisa, que na primeira fase abrangeu uma pequena mostra de trabalhadores, está sendo estendida para um universo maior de regiões metropolitanas. O custo do congestionamento de trânsito foi estimado em R$ 474,1 milhões em dez cidades pesquisadas pelo IPEA. Desse total, a maior parte - R$ 346 milhões - é a perda constatada na Grande São Paulo, seguida do Rio, onde os prejuízos somaram R$ 72,7 milhões. O cálculo inclui o excesso de tempo, de consumo de combustível e de poluição resultantes do congestionamento de trânsito, além dos investimentos adicionais no sistema viário. Nas dez cidades pesquisadas, os motoristas e passageiros de ônibus desperdiçam 500 milhões de horas por ano nos congestionamentos.

O consumo de gasolina e diesel aumenta 200 milhões de litros ao ano e 4 milhões de litros/ano, respectivamente. A regularidade das viagens, segundo a pesquisa, só ocorreria com o aumento da frota de ônibus em circulação, em percentuais que variam entre 0,6%, em Campinas, e 30%, em São Paulo. O aumento da frota, no entanto, aumentaria os custos operacionais em 16%, em São Paulo, representando o acréscimo do valor da tarifa. Ao divulgar o resultado da pesquisa, o presidente do IPEA, Fernando Rezende, ressaltou que "os prejuízos do congestionamento de trânsito se concentram nas atividades terciárias (serviços).

Com o crescimento desse setor no Brasil, os governantes precisam dar mais atenção na busca de soluções que melhorem as condições de transporte, tanto coletivo como particular". Enfim, como constata O Estado de São Paulo - 10/07/98, "em São Paulo, à tarde, quando aumenta a demanda por transporte, a velocidade dos ônibus é de ridículos 12 Km/h e o dos automóveis de 17Km/h, apenas três vezes mais de quem anda a pé!"

O que mais você acha que poderia ser feito para aumentar a eficiência urbana em sua cidade? Coloque sua sugestão em um comentário.

sábado, 23 de maio de 2009

Caro Claudiomar Cunha...

Claudiomar,
Que bom saber que vc está em Stanford. Estava reparando na falta de alguns assentos ortográficos. Tudo bem.
Eu morei um tempo em Denver, Colorado, durante o curso do meu mestrado em Urban Design na Colorado University at Denver. Mais precisamente em Golden, cidadezinha de 2.000 habitantes da cervejaria Coors Brewery.
Depois de mais de 120 artigos no blog qualidade urbana, que era uma especie de diário sobre assuntos urbanos, uma memória, vejo que é o momento de mostrar os reais problemas urbanos e de forma mais ampla.
Lembro-me que no meu curso de Urban Design nos EUA eu estudei um pouco de tudo, desde Urban Finance a People Behavior in Public Areas.
Tive um A grade em Public Finance ao analisar as finanças do City of Golden, mostrando os altos gastos com o policiamento devido a áreas de baixa densidade da cidade, os relativamente baixos investimentos em pavimentação e em transporte publico, entre outras leituras.
Podemos analisar nossas finanças e avaliar as adequações de custos e demandas. Na área de infraestrutura urbana, os gastos com pavimentações novas e recapeamentos parecem exagerados em determinadas partes das cidades, além dessa especialidade estar quase que totalmente desvinculadas do urbanismo.
Ainda nessa área, as concessionárias de energia elétrica, telefonia, gás e de água e esgoto fazem planos de redes quase que totalmente desvinculadas de projetos urbanos. Até mesmo a malha de ruas, justamente ela que comanda o traçado de todas as outras redes subterraneas.
Tudo isso que constitui elementos importantes de configuração urbana, e que tem tudo a ver com a eficiencia das cidades, nascem e crescem dentro de critérios muito antiquados e quase autonomos.
Sem se limitar às denúncias, o novo blog deverá buscar soluções à partir de colaborações de diversos autores, de diversas especialidades da arquitetura, urbanismo, antropologia, engenharia, ciencias sociais, politicas, financeiras, legal e administrativas.
Esse é o foco.
Precisamos saber como atingir algumas metas nesse sentido.
Um grande abraço.
Mário

quinta-feira, 21 de maio de 2009

POR QUE "EFICIENCIA URBANA"?



Sim, por que este blog "eficiencia urbana"?

Vivemos reconhecidamente num meio urbano com desperdícios. Desperdícios evidentes, como a dos congestionamentos de transito, filas de pessoas aguardando atendimento em locais públicos e privados, automoveis de 5 lugares utilizados apenas pelo motorista, entre outros exemplos. Os desperdícios menos visíveis, como os 40% de água tratada que se perde em diversas situações, as ligações elétricas clandestinas, a água tratada e potável utilizada nas descargas das privadas, entre outras diversas situações. Ainda temos os desperdícios de recursos publicos e privados, as inadequações administrativas publicas e privadas e principalmente as perdas enormes de dinheiro decorrentes da falta de planejamento e de projetos.

Qual o objetivo deste blog?

Este blog objetiva colocar este tema em discussão. Antes de tudo, espero contar com a participação a mais ampla possível de opiniões, reunindo tanto os diferentes profissionais especialistas como os cidadãos de diversificadas regiões. Dessas experiencias, pretendemos elaborar a nossa contribuição para tornar as cidades cada vez mais agradaveis e inclusivas.

Portanto, quem tiver algum assunto dentro deste foco, não hesite em me contactar pelo e-mail maryoshinaga@yahoo.com.br.