Páginas

Eficiencia, entendida aqui entre nós como menos desperdícios.

Convivemos com um desperdício incompreensível para um País onde muitas pessoas vivem em situação de risco. Dentre eles, meu foco é a melhoria de desempenho das redes de infra-estrutura urbana. Sòmente na área do Saneamento Básico, que se considera a rede de água, esgoto, drenagem e a coleta e tratamento do lixo, melhorias na qualidade de vida que se estima em R$1 Bilhão/ano foi registrada pela FGV-Fundação GetúlioVargas e Instituto Tatra ( julho, 2010), além de evitar a morte de mais de 1.000 pessoas. A rede de vias públicas insuficientes e com manutenção precária, afeta o sistema de transportes de materiais e de pessoas, com congestionamentos, poluição, desperdício de energia e principalmente consumindo o tempo das pessoas que poderia ser dedicado à sua melhoria de qualidade de vida.

Eficiencia, entendida aqui entre nós como menos desperdícios.

Convivemos com um desperdício incompreensível para um País onde muitas pessoas vivem em situação de risco. Dentre eles, meu foco é a melhoria de desempenho das redes de infra-estrutura urbana. Sòmente na área do Saneamento Básico, que se considera a rede de água, esgoto, drenagem e a coleta e tratamento do lixo, melhorias na qualidade de vida que se estima em R$1 Bilhão/ano foi registrada pela FGV-Fundação GetúlioVargas e Instituto Tatra ( julho, 2010), além de evitar a morte de mais de 1.000 pessoas. A rede de vias públicas insuficientes e com manutenção precária, afeta o sistema de transportes de materiais e de pessoas, com congestionamentos, poluição, desperdício de energia e principalmente consumindo o tempo das pessoas que poderia ser dedicado à sua melhoria de qualidade de vida.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Reflexão de George Carlin

Espetacular!
Obrigada Carol por enviar...



Nós bebemos demais, gastamos sem critérios.
Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer 'eu te amo' às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame...se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre.!!!
George Denis Patrick Carlin (Nova Iorque, 12 de maio de 19377 — 22 de junhoo de 2008) foi um comediante, ator e autor norte-americano, pioneiro, com Lenny Bruce, no humor de crítica social. A sua mais polémica rotina chamava-se "Sete Palavras que não se podem dizer em Televisão", o que lhe causou, durante os anos setenta, vários dissabores, acabando preso em inúmeras vezes que levou o texto a palco.

CARROS & PEDESTRES OU CARROS x PEDESTRES ?

CompatibiliZar as movimentações de carros e pedestres com as imobilidades de equipamentos instalados nas ruas. Saber compartilhar o espaço democraticamente.
Talvez os estudos academicos necessitem de uma revisão. Não a revisão comum que é a ortográfica, ou de paginação, mas uma revisão básica na qual se apoiam as pesquisas, e se justificam as proposições. A constatação "in situ" de medições, feitas com o cuidado de não generalizar à partir de amostras especificas.
Por exemplo, analisando-se a largura de ruas ( de alinhamento a alinhamento ) existem ruas com 6m,7m,7,50m, 9m, etc., Com que criterios elas foram definidas?
Para uma rua residencial pode-se adotar faixas de 3,0m, resultando daí 2 faixas ( 6,0m) e duas calçadas de pelo menos 1,80m de largura , resultando daí uma via publica com 9,60m de largura.
Para a largura da via publica de 9,60m, se somarmos os recuos de 5,0m de cada lado, teremos 19,60m de espaço entre as construções. Esse é o ponto de partida para as reflexões e proosições urbanas.

A largura de uma faixa de transito de veiculos pode ter 3,5m ou 3,0m ( e tem até menos de 2,50m), pode, segundo o que se conhece superficialmente, ser estabelecida de acordo com a "profundidade"da via ( isto é, o comprimento dela).
Vamos pensar sobre isso.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

CALÇADAS MAIS LARGAS, CALÇADAS PARA PEDESTRES

Esse título soa estranho. Pois bem, calçadas mais largas seria, como disse uma colega arquiteta, o indicio de "mais democracia" na cidade. Dá mais conforto e segurança para os pedestres, além de acomodar melhor os elementos urbanos, chamados de "mobiliário urbano" ( street furniture)como os postes diversos ( cet, bandeirantes,prefeitura, troleibus, etc.), orelhões,caixas de correio, árvores,floreiras,mesinhas e cadeiras, produtos comerciais, latão de lixo entre outros. A realidade é que o uso das calçadas não prioriza os pedestres. Em calçadas com menos de 1m de largura ( que existem, e muitas) postes ocupam o espaço do pedestre e este é obrigado a andar na faixa carroçavel ( exclusiva para veículos).
Calçadas para pedestres, priorizadamente para pedestres, deveria ser exigida por Lei. Algo assim: ...as calçadas devem priorizar a circulação LIVRE de pedestres, com uma faixa desimpedida de no mínimo 1,20m de largura, em rampa contínua, com inclinação máxima igual à da guia onde se localiza, no sentido longitudinal, e com inclinação transversal de no máximo 10%... .
Casos onde a via seja estreita demais para compotar calçadas e via carroçável, continua a prioridade do pedestre, isto é, ...onde não comportar calçadas e via carroçável, TODA a via será de uso de pedestres, permitindo-se o transito de veículos na velocidade máxima de 20km/h...
Enfim, priorizar o pedestre no uso das vias publicas, resultando daí inúmeras soluções COMPATIBILIZANDO VEICULOS E PEDESTRES.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

PEDESTRES SEM CALÇADAS

No dia das CIDADES SEM CARROS algumas ruas foram bloqueadas ao trafego de veiculos e estao sendo utilizadas para promoção de eventos de conscientização da necessidade de reduzir o numero de viagens de automovel nas cidades. Correto, precisamos reduzir a poluição do ar, precisamos reduzir o consumo de combustiveis fósseis, precisamos reduzir os congestionamentos de carros nas vias publicas.
Mas, nesse dia de deixar os carros na garagem, as pessoas precisam de alternativas para ir ao trabalho, escola e outras atividades. Quem tem horario definido, como as pessoas que trabalham num determinado endereço e lá permanecem ( até mesmo para o almoço no refeitorio da empresa) pela jornada diaria de 8 horas, pode tranquilamente ( nem tanto, diriam os usuários de coletivos) ir-e-vir de onibus ou peruas. Idem para os estudantes e viagens similares de endereço unico.
Os que necessitam de passar por mais de um endereço no dia, às vezes 3 ou 4, como por exemplo quem vai a um curso de 2 horas, depois a uma clinica, depois a um cartório e depois ao banco, já complica cumprir esse roteiro de onibus. Ou o caso de um professor ou medico com dois a tres locais de trabalho. Ou de uma dona de casa que vai cumprir um roteiro de saude ( consulta do filho), educação ( curso de ingles da filha), abastecimento ( supermercado)e manutenção ( mecânico do carro), já encontra dificuldades ou impossibilidade de cumprir o programa.
Agora, muitas pessoas simplesmente não tem carro, utilizam os onibus e metros, trens e vans, etc. e cumprem parte da viagem à pé. Muitas pessoas fazem viagens à pé, seja pela distancia de cerca de 500m ( é relativo, mas pode-se considerar uma distancia que dispensaria condução) ser melhor caminhar, ou então ( e isso acontece para muitos) para economizar, deixam ( ou deixavam, agora com a validade do bilhete unico) de tomar um trecho de coletivo.
De qualquer forma, sem a necessidade de economizar em condução, graças ao bilhete unico, o usuario dos onibus sempre começam e terminam suas viagens à pé. E o que vemos como infra-estrutura para pedestres é simplesmente ineficientes, com calçadas sem pavimento, com buracos, inclinadas, estreitas e em alguns casos, disputando espaço com os postes e levando o pedestre a caminhar na pista de rolamento, sujeita a atropelamentos.
Precisamos pois melhorar nossas calçadas e dar mais qualidade de mobilidade aos que caminham, seja para sua maior segurança, seja para dar condições de praticar o habito saudavel de caminhar.
E isso requer uma postura, uma vontade politica, uma diretriz urbana, uma legislação mais realista do que a existente - sem querer criticá-la, mas observando-se a sua ineficiencia.
Quem sabe, começar com : CALÇADAS MAIS LARGAS E MENOS ESTACIONAMENTOS NAS RUAS.

sábado, 19 de setembro de 2009

TEMPO DE VIAGEM - NA PRÁTICA, HOJE, AGORA!!

Interessante fonte primária de dados para os estudiosos.
De vez em quando é preciso olhar o mundo para além dos muros das universidades e sair "para a vida", para o campo. "in situ" e obter os dados com suor e todas as poluições ambientais do nosso meio urbano, enfrentando suas deficiencias.
Outras medições devem ser feitas, em especial no tal meio urbano residencial, que muito de desenha, mais ainda se escreve, mas pouco de poeira é coletada, botas sujadas na lama, e permanecer na periferia por uma centena de horas CONTÍNUAS!!! Viver esse meio urbano, que em fotos até fica interessante...
Mas vejam só! Pedestre ciclista é o mais rápido...
Vamos ao texto do jornal ferroviário de 19-09-2009.


Trem e metrô perdem para pedestre no Desafio

17/09/2009 - G1


Os organizadores do 4º Desafio Intermodal, realizado nesta noite de quinta-feira (17) em São Paulo, afirmam que novamente as bicicletas foram o meio de transporte mais rápido em um teste realizado entre a Zona Sul e o Centro.

A largada ocorreu às 18h na Praça General Gentil Falcão, no Brooklin. O objetivo era chegar o mais rápido possível, sem desrespeitar as regras de trânsito, até a sede da prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá.

Vinte e dois minutos e 33 segundos depois da largada, um ciclista que utilizava uma bicicleta sem marchas foi o primeiro a chegar ao ponto de encontro. Na sequência, um motociclista cumpriu o trajeto com 25 minutos, seguido de um ciclista que trabalha com entrega de encomendas (bike courier). O terceiro colocado fez o trajeto em 25m30s.

Apenas em quarto lugar chegou o participante que optou por um helicóptero. O tempo de deslocamento até o heliponto e a espera de liberação do tráfego aéreo contribuíram para o desempenho do meio de transporte.

O quinto a chegar foi outro ciclista, mais experiente e que recorreu a avenidas de trânsito mais rápido. Ele precisou de 37 minutos. Em sexto, mais um ciclista, que utilizou vias alternativas, levando 38m20s. Em sétimo, foi um motoboy, que gastou 42m28s, mas dispendeu R$ 1,50 e emitiu 1,44 kg de gás carbônico.

Correndo, o primeiro pedestre a chegar levou 66m03s e ficou na nona posição. Quem cumpriu o trajeto de ônibus chego em 11º e precisou de 71m20s, mas foi mais rápido de quem utilizou o carro. O motorista foi apenas o 12º, com 82m.

O pedestre caminhando levou 92m e ficou à frente até mesmo de quem recorreu ao trem, à ponte orca e o metrô, que gastou 99m. A pior opção foi a integração ônibus e metrô, o penúltimo colocado, com 109m.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

SALARIO MINIMO PROFISSIONAL DE ARQUITETOS E ENGENHEIROS

Pois bem, é Lei. Mas, vários municipios não cumprem. Dizem ser inconstitucional. Mas, seja como for, a Lei existe. E se for inconstitucional, enquanto a L existir, é para ser cumprida. E isso deve ser uma premissa constitucional.
Não cabe a Prefeituras como a de Guarulhos, alegar o que for para não cumprir a Lei. Numa Ação Civil Publica movida pelo Sindicato dos Arquitetos, a Prefeitura de Guarulhos foi condenada a cumprir a Lei, prevendo-se multa diária. Mas......
Minha experiencia de vida com a Justiça do Trabalho me leva a crer que o que se ganhou na Primeira Instancia pode ser totalmente anulada na Segunda ( e ultima) Instância. Já vi esse filme mais de uma vez, e protagonizado por advogados de Sindicatos. Será que os advogados de Sindicatos têm o mesmo empenho dos Advogados independentes? Teria sido coincidencia eu ter perdido duas causas onde me senti INJUSTIÇADO pois realmente PERDI meu tempo e direitos de forma irrecorrivel. E os advogados, depois de um tempo, sairam ( ou foram demitidos) do Sindicato. Coincidencia?
Vamos esperar o desfecho desse caso do Minimo Profissional.
Com otimismo, mas MUITO VIGILANTE!!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

PPP E POLITICOS

Cada vez mais entendo que devemos defender os PPPs. Em primeiro lugar, o PPP possibilita, apesar das circuntancias de corrupção em que vivemos, que se façam bons projetos antes de serem construidas. A razão disso é a necessidade de compatibilizar o prazo de 30 anos, portanto de durabilidade da obra, e em consequencia a sua baixa manutenção e durabilidade. Isso implica em conhecimentos, tecnologia, remetendo a profissionais competentes, valorizando a mão de obra especializada.
Em segundo lugar, também apesar das condições politicas em que vivemos, possibilita que as verbas publicas sejam somadas aos investimentos privados, e com isso trazendo, apesar da administração de desperdicios e favorecimentos, mais beneficios para a população, diminuindo o fosso do se precisa fazer e os recursos disponiveis.
Agora, o PPP poderá também envolver-se em desvios de dinheiro para os bolsos dos politicos, pois as empresas que participam de PPPs são as mesmas empreiteiras que se acostumaram a superfaturamentos e obras cheias de aditamentos.
Ainda assim, salvo melhor juizo, as PPPs são uma opção lucrativa para todos nós.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

MONORAIL e POLITICOS

Acredito que vale a pena colocar nossas opiniões no blog, apesar de que muitas vezes nos sentimos escrevendo no meio do deserto, sem saber se nossos textos estão sendo lidos por quais pessoas.
Mas, inesperadamente ( boa essa palavra, hein!) fiquei sabendo que um texto meu estava sendo objeto de estudo num curso de mestrado numa universidade. Que bom. Fico contente em saber que serviu para polemizar.
Outro dia, lendo o jornal, um trecho do discurso de um politico me pareceu familiar...e desconfio que ele deve ter lido em algum texto meu ( pode ser concidencia) onde menciono que as estruturas viárias elevadas devem ter altura minima o suficiente para passar por cima das copas de arvores, algo em torno de 15 a 30 metros.
Mas, voltando aos politicos, eles estão também reconhecendo a grande força dos PPP - Participação Publico-Privado, onde o Privado precisa ser melhor direcionado a aplicar seu dinheiro em novas obras. Até agora, as concessões estão majoritariamente sendo feitas com obras já prontas para uso, e isso mais parece acordo entre amigos do que PPP.
Um bom PPP presume investimentos do Privado do começo ao fim da obra, e com isso forçando que sejam economicas, eficientes e duráveis - caracteristicas rareadas nas obras publicas.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

MONOTRILHO - MONORAIL

Neste ano os trilhos voltam com toda força. TAV,LVT,Monorail, etc.
Acredito que finalmente os POLITICOS reconheceram que a solução dos transportes esta nos TRILHOS MODERNOS. Modernos, bem entendido.
A seguir o texto da revista ferroviaria.


Audiência em SP confirma monotrilho na Linha 2

09/09/2009


Na audiência pública referente à expansão da Linha 2 – Verde, do trecho Vila Prudente à Cidade Tiradentes, ocorrida nesta terça-feira (dia 8) no Instituto de Engenharia em São Paulo, os palestrantes do Metrô SP confirmaram a implantação do monotrilho como alternativa de transporte ferroviário para o trecho. O edital está previsto para ser lançado em meados de outubro. O prazo para entrega das propostas ainda não está definido.

O seminário iniciou com a apresentação de Jair Felipe Molina, funcionário do Metrô de SP, que mostrou os principais aspectos do projeto. Os trechos levantados foram: 1) Vila Prudente – Oratório, com 2,4 km de extensão e duas estações; 2) Oratório – São Mateus, com 10,4 km e sete estações; 3) São Mateus – Hospital Cidade Tiradentes, com 11 km e oito estações. No total, serão 23,8 km e 17 estações.

Os trens terão capacidade mínima de mil passageiros, e comprimento máximo de 90 m. Para se ter idéia, a expectativa é que o monotrilho transporte 48 mil passageiros por hora, sendo limite máximo de seis usuários por metro quadrado. Serão 54 trens no total, que circularão a 40 km\h, com grade (posição, em perfil, do eixo da estrada) máxima de 6%.

As vias e estações, de acordo com Molina, serão feitas em elevado, entre 12 a 15 metros de altura. “Esta decisão deve-se ao fato de não mexermos com a geografia do local, como a retirada de árvores.”, explica. Fora isso, conta-se também com a vantagem do baixíssimo ruído proporcionado pelo monotrilho.

Quanto às metas, o trecho Vila Prudente – Oratório deverá ser implantado até dezembro do ano que vem. Para Oratório – São Mateus, deverá ser entregue no segundo semestre de 2011 e, por fim, São Mateus – Hospital Cidade Tiradentes, para o segundo semestre de 2012. “É um prazo bastante curto”, reconhece Molina.

O material rodante deverá ter as seguintes características: ar condicionado, comando de voz entre usuários e o CCO, largura mínima entre os carros de 90 centímetros e largura das portas de 1,30 metros, câmeras embutidas dentro dos carros, etc. O sistema de sinalização será o CBTC (Communication-based Train Control).

Licitação

O contrato mediante licitação reunirá empresas responsáveis pelas as obras, material rodante e sistemas. Será disputada através de consórcios, com a permissão de empresas subcontratadas pelos mesmos. O Metrô considerará vencedor o licitante que oferecer o menor preço.

Os slides da apresentação realizada no Instituto de Engenharia estarão disponíveis a partir do dia 9 de setembro, através do site do Metrô SP (http://www.metro.sp.gov.br).

domingo, 6 de setembro de 2009

AVE - de centro a centro das cidades

O nosso TAV estará oferecendo essa vantagem aos seus usuários?

AVE - Madrid Barcelona

Viajar de trem significa:
1) não ter que chegar com uma hora de antecedência para fazer o check-in
3) não atrasar (se o trem demora 5 minutos além da hora prevista a empresa devolve integralmente o valor dos bilhetes)
3) embarcar com as próprias malas sem se preocupar com os quilos em excesso (o que significa muitos euros a mais nas cias aéreas low-cost)
4) embarcar e desembarcar nos centros das cidades

Comparando com a viagem de avião no trecho Madri-Barcelona:
- o tempo será quase o mesmo (nos trechos mais rápidos o trem demora 2h38; o avião, 1h15 + 1h do check-in = 2h15)
- o preço será quase o mesmo (€ 40,55 na tarifa mais baixa do trem; € 30 na mais baixa de avião + € 9 de bagagem = € 39 na Vueling)

Links Patrocinados
Passes de TremCompre On-Line passes, bilhetes Eurostar, Eurailpass, Select Pass

www.RailEurop.com.br

Seguro Viagem - EuropaAssistência Obrigatória de € 30.000 com a Mondial. Facilite Seu Visto!

www.MondialTravel.com.br
http://www.renfe.es/

MADRID - SEVILHA agora tambem no Brasil

A Talgo (de Tren Articulado Ligero Goycoechea-Oriol, o nome dos seus fundadores) fabrica o trem de alta velocidade espanhol conhecido como “pato”, por causa do seu bico quadrado, embora, para a operadora estatal Renfe, seja um AVE como os outros. Mas não fabrica locomotivas, que são fornecidas pela Bombardier e montadas na Alemanha. O trem é push-pull, com uma locomotiva na frente e outra atrás. Desenvolve 330 km/h. Circula na linha Madri-Sevilha.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

TAV - VIADUTOS





Exemplo de estrutura similar aos aquedutos, por sua característica de pouca declividade, de traçados extensos e predominantemente retos, pode ser encontrado na estrada de ferro para Trens de Alta Velocidade (TAV). É o caso da ponte ilustrada à seguir, sobre o Rio Guadalquivir, em Sevilla, Espanha, concluída em 1992 para Ferrovia da AVE que liga Madrid e Sevilla, projetada pelos engenheiros José Antonio Fernández Ordóñez, Julio Martinez Calzón.Embora este exemplo de estrutura mostre um terreno plano, a variação do comprimento dos pilares consegue adapta-lo aos terrenos acidentados, como é o caso do trecho da travessia do leito do rio.Estrutura pré-fabricada de concreto, com pilares espaçados de 30 a 40m, vão livre de 8 a 9m de altura, laterais com lintel de 4,60 metros (que esconde parte do trem). Joan Roig, New Bridges, Gustavo Gili, Barcelona, 1996

A estrutura elevada pode ser simples e bem resolvida, como mostra o exemplo de Madrid-Sevilla. Pode ter vãos maiores, pode ter alturas maiores, gastando-se um pouco mais em estrutura mas reduzindo as areas de desapropriações...uma questão de calcular um equilibrio entre impacto ambiental, custos e até impacto visual na paisagem.

GUARULHOS E SEUS TRENS...

ENQUANTO ISSO EM SAMPA...

Enquanto Guarulhos aceita receber trem suburbio ( com as consequencias desastrosas já comentadas ) São Paulo se prepara para colocar 100km de VLP em monotrilho elevado...e por que então não pegar esse " bonde" de Sampa, e o PPP, e ligar Guarulhos ao VLP e Metrô de Sampa... Economizaria milhões.
Outro grande beneficio, seria a de objetivar como usuarios os atuais milhares de motoristas que se congestionam na Dutra e Marginal todos os dias.
O VLP de Guarulhos pode até mesmo resgatar o trajeto da antiga Estrada de Ferro Cantareira... que tal...


Metrô e monotrilho terão tarifas iguais em SP

30/08/2009 - Folha de SP


A Prefeitura de São Paulo planeja fazer uma linha de monotrilhos na zona sul ligando a região do Jardim Ângela à Vila Olímpia, passando por Santo Amaro e pelo eixo das avenidas Chucri Zaidan e Luiz Carlos Berrini. A tarifa cobrada do usuário será igual à do metrô.

O monotrilho -um tipo de trem que usa pneus e trafega em vias elevadas- é mais conhecido pelo uso em parques de diversões, como na Disney.

A Folha teve acesso nesta semana ao projeto de 34,6 km, que inclui ainda um ramal até a Vila Sônia, perto da futura linha 4-amarela do metrô. O custo de todas as etapas (incluindo desapropriações e equipamentos) deve passar de US$ 1,7 bilhão -R$ 3,2 bilhões.

A primeira fase, entre a estação Santo Amaro do metrô (linha 5-lilás) e a região do terminal de ônibus do Jardim Ângela, ficará pronta, segundo promete a prefeitura, até julho de 2012, último ano da gestão Gilberto Kassab (DEM). A licitação deverá sair até outubro.

Já a ligação até a Vila Olímpia deve ser iniciada, mas não concluída no atual mandato.

A prefeitura prevê que a tarifa do sistema de monotrilho seja igual à do metrô, que geralmente é mais alta que a dos ônibus, meio de transporte mais usado pelos moradores do Jardim Ângela e da M'Boi Mirim para chegar ao centro.

Os cálculos apontam que a nova linha atenderá 80% da demanda atual de trajetos locais feitos de ônibus e quase 100% das rotas para a região central.

O secretário dos Transportes, Alexandre de Moraes, alega que a tarifa do monotrilho igual à do metrô é necessária por ser um sistema com custo de construção e de manutenção superior ao dos ônibus.

Além disso, afirma Moraes, ele se assemelha mais ao metrô que aos ônibus e a diferença do preço da passagem entre os dois modos, na sua opinião, não é tão grande -hoje R$ 2,30 dos ônibus e R$ 2,55 do metrô.

A ideia, no entanto, é que seja feita a integração com a rede tradicional sobre trilhos. Assim, se o usuário sair do monotrilho e embarcar na linha 5-lilás do metrô, não deverá pagar nova passagem.

A área do Jardim Ângela foi escolhida porque, segundo a secretaria, os ônibus não suportam a demanda. O novo sistema deve ter capacidade para 30 mil pessoas por hora.

Já a Vila Olímpia será beneficiada porque, na avaliação de técnicos, é mal atendida pelo transporte público e porque cresceu muito a partir dos anos 1990, com a expansão dos escritórios na região da Berrini.

Também estão previstos monotrilhos na zona leste (entre a Vila Prudente e Cidade Tiradentes), na zona norte (da Lapa à Cachoeirinha) e na região da Roberto Marinho (passando pelo aeroporto de Congonhas).

Custo do sistema é menor que o do metrô

Construir uma linha de monotrilhos é mais rápido e mais barato que fazer metrô, com a possibilidade de transportar mais gente do que nos ônibus e com baixo impacto no visual urbano.

Essas são os principais vantagens apontadas pela prefeitura e pelo Estado para expandir os monotrilhos.

Mas a utilização dessa tecnologia no transporte de massa é controversa entre os especialistas -há mais de 50 monotrilhos espalhados no mundo, mas esse meio de transporte nunca teve amplo espaço nas principais metrópoles desenvolvidas.

Entre as ressalvas feitas estão as dificuldades para mudança do veículo entre as vias e para retirar os passageiros em emergência.

Técnicos temem que a opção pelo monotrilho possa não ser a melhor para locais de alta demanda (como Jardim Ângela e M'Boi Mirim) -por ser uma estrutura menor que a do metrô, que leva até 50 mil pessoas por hora.

Estão em fase de projeto cerca de 100 km de monotrilhos a serem implantados nos próximos anos em SP.

O km do monotrilho custa de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões, incluindo desapropriações. Já cada km de metrô pode custar até US$ 200 milhões, diz a prefeitura. A referência internacional é de US$ 100 milhões, sem contar desapropriações e trens.

O monotrilho é uma inovação no transporte da cidade. Até então, a discussão era construir metrô ou corredor de ônibus, que custa até US$ 30 milhões por km.

Construção pode ser feita por meio de PPP

Parte da linha de monotrilhos da zona sul de São Paulo pode ser feita por meio de uma PPP (parceria público-privada). A decisão deve sair no fim de setembro. O primeiro trecho, de Santo Amaro ao largo Piraporinha, é o único que deve ser bancado com dinheiro da prefeitura -cerca de US$ 260 milhões, ou R$ 490 milhões.

Os trechos restantes podem ser entregues à iniciativa privada, que faria a obra e poderia explorar a bilheteria por um período a ser definido -20 anos, por exemplo.

A maior parte do sistema de trens e metrô da região metropolitana foi construída e é administrada pelo governo do Estado. Apenas a futura linha 4-amarela (Luz-Vila Sônia), que será entregue parcialmente no primeiro semestre de 2010, foi entregue à iniciativa privada.

A prefeitura estima que cada km da nova linha de monotrilho custe de US$ 50 milhões a US$ 70 milhões, dependendo do volume de desapropriações.

O primeiro trecho, de Santo Amaro a Piraporinha, é onde haverá menos desapropriações. A estimativa é que o gasto com desapropriações somente no trecho previsto para 2010, de Santo Amaro ao Jardim Ângela, chegue a R$ 80 milhões. Ainda não foi feita uma estimativa do custo das demais áreas, que seriam entregues a partir de 2014, para a Copa do Mundo.