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Eficiencia, entendida aqui entre nós como menos desperdícios.

Convivemos com um desperdício incompreensível para um País onde muitas pessoas vivem em situação de risco. Dentre eles, meu foco é a melhoria de desempenho das redes de infra-estrutura urbana. Sòmente na área do Saneamento Básico, que se considera a rede de água, esgoto, drenagem e a coleta e tratamento do lixo, melhorias na qualidade de vida que se estima em R$1 Bilhão/ano foi registrada pela FGV-Fundação GetúlioVargas e Instituto Tatra ( julho, 2010), além de evitar a morte de mais de 1.000 pessoas. A rede de vias públicas insuficientes e com manutenção precária, afeta o sistema de transportes de materiais e de pessoas, com congestionamentos, poluição, desperdício de energia e principalmente consumindo o tempo das pessoas que poderia ser dedicado à sua melhoria de qualidade de vida.

Eficiencia, entendida aqui entre nós como menos desperdícios.

Convivemos com um desperdício incompreensível para um País onde muitas pessoas vivem em situação de risco. Dentre eles, meu foco é a melhoria de desempenho das redes de infra-estrutura urbana. Sòmente na área do Saneamento Básico, que se considera a rede de água, esgoto, drenagem e a coleta e tratamento do lixo, melhorias na qualidade de vida que se estima em R$1 Bilhão/ano foi registrada pela FGV-Fundação GetúlioVargas e Instituto Tatra ( julho, 2010), além de evitar a morte de mais de 1.000 pessoas. A rede de vias públicas insuficientes e com manutenção precária, afeta o sistema de transportes de materiais e de pessoas, com congestionamentos, poluição, desperdício de energia e principalmente consumindo o tempo das pessoas que poderia ser dedicado à sua melhoria de qualidade de vida.

domingo, 26 de julho de 2009

TAV - Trem de Alta Velocidade....é o cara!!

TAV atravessará SP por túnel de 16km

11/07/2009 - Folha de SP


O trem-bala que ligará o Rio de Janeiro a Campinas passará pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 km, podendo chegar a 25 km conforme o trajeto escolhido. Para se ter uma ideia, a extensão da atual malha subterrânea do metrô é de cerca de 50 km.
Comentário: A questão das desapropriações é muito discutível, pois com uma estrutura elevada é possível reduzir as desapropriações para uma décima parte, até menos, dependendo de onde os pilares forem construidos.

Segundo especialistas, o custo do túnel deve variar entre R$ 3,2 bilhões e R$ 5 bilhões, tendo por parâmetro o gasto de um trecho de metrô semelhante. O valor total de implantação do projeto, incluído no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), é de R$ 22 bilhões, gasto que, para especialistas, pode chegar a R$ 33 bilhões.
Comentário: Em termos de custo, esse tunel está estimado em cerca d R$120milhões/km. Será que uma estrutura elevada teria custos similares? Com a vantagem de que em tuneis ninguém garante que não haverá imprevistos e portanto aditamentos que podem triplicar o custo inicial. No caso do elevado, os imprevistos se reduzem às fundações, que por serem de grande estrutura, e profunda, além de bem localizadas, as surpresas deverão ser menores.

O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra -de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense- e o entorno da rodovia dos Bandeirantes -de onde ele seguirá para o interior paulista.

Haverá uma estação subterrânea no Campo de Marte (zona norte), única parada prevista dentro do município de São Paulo. Já na Grande São Paulo, haverá uma estação no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, por onde o trem deve passar acima da superfície.
Comentário: A mesma estrutura aérea deveria servir para uma ferrovia local, ligando Guarulhos, Campo de Marte e Osasco, aproveitando para fazer uma ligação de travessia da Metropole, e com isso eliminando a estação de Guarulhos do TAV. Esse trem local, pode ser também tipo expresso, e futuramente se expandirá para Leste-Oeste e complementado por um Norte-Sul.

As informações foram confirmadas por políticos e técnicos ligados aos governos federal e estadual e por consultores envolvidos no projeto. A Casa Civil não se pronunciou oficialmente. No mês passado, a ministra Dilma Rousseff afirmou que a ligação entre São Paulo e Rio de Janeiro ficará pronta para a Copa de 2014, que terá o Brasil como sede.
Comentário: Os reporteres deveriam perguntar se por acaso a empresa vencedora do TAV seria uma fábrica italiana que a Dilma visitou no ano passado. Esperamos que essa coincidencia não venha a ocorrer...

Além de São Paulo, o trem-bala demandará túneis nas cidades de Campinas e Rio de Janeiro e na Serra das Araras (RJ) -somados, serão cerca de 50 km de linha subterrânea. Embora mais cara, técnicos afirmam que a opção pelo túnel tem a vantagem de evitar desapropriações e driblar complicações ambientais e de impacto urbano que a construção de uma via elevada provocaria.
Comentário: Os 50km de tuneis seriam bem-vindos na Metropole paulistana, fazendo com que linhas férreas que hoje dividem cidades e impactam com barulho, possam ter o seu leito utilizado por VLT e outros fluxos urbanos. Uma enorme faixa de área urbana desvalorizada seria recuperada e cidades reunidas.

O traçado, ainda não definitivo, prevê estações nos aeroportos de Viracopos (Campinas), Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), além de paradas no Campo de Marte, em São José dos Campos (91 km de SP) e em Volta Redonda (112 km do RJ). Haveria ainda estações alternativas em Jundiaí (60 km de SP) e Aparecida (167 km de SP).
Comentário: Como já disse, a parada em Guarulhos é dispensável e apenas retarda a aceleração de trem em seu trajeto. Melhor seria que parasse em S.José dos Campos ou Taubaté ( melhor ainda)e em Resende. A parada em Guarulhos serviria para que? Para os que perderam o avião? Para os que descem do avião ( vôo internacional)e seguem para o galeão?
A viagem expressa entre São Paulo e Rio deve ficar torno de R$ 150, atraindo usuários da ponte aérea. Uma outra modalidade de viagem, mais barata e com paradas, será oferecida por até R$ 100, servindo de alternativa a quem viaja de ônibus.

Campo de Marte

Principal candidata à parada paulistana do trem-bala, por estar conectada ao metrô e à CPTM, a estação da Luz (centro) foi preterida devido ao custo da obra necessária para que abrigasse mais uma linha.

Já tem muita linha chegando lá, seria preciso fazer um quarto andar subterrâneo, é inviável economicamente, afirma o consultor Albuino Azeredo, da empresa Trends, que trabalha no projeto da linha expressa em parceria com o governo sul-coreano.

De acordo com ele, o interesse imobiliário pela zona norte foi outro fator determinante para a escolha.

A ligação entre o Campo de Marte e o metrô ficará a cargo do governo do Estado e deve incluir uma passagem subterrânea até a estação Carandiru (linha 1-azul).

sábado, 25 de julho de 2009

VLT pelas PPP, ops!

VLT de strasburgo, FR.Vidros grandes para viajar olhando as vitrines...olhar e ser olhado...



VLTs, conforme o texto em www.qualidadeurbana.blogspot.com

Nada mais inteligente para as nossas cidades.
Se as metropoles acham dificil implantar as novas VLTs, por que as pequenas cidades pegam essa dianteira e põem para funcionar? Algo como entre Guaratinguetá e Aparecida do Norte, ou nos antigos trilhos da Estrada de Ferro Cantareira em Guarulhos e Zona Norte de Sampa?
Vamos lá, senhores prefeitos, façam uma inovação positiva e funcional!

OP - Orçamento Participativo

Gestão Pública
O OP ainda carece de aperfeiçoamentos. Um deles é a falta de legitimidade dos participantes, e a outra é o carater de comunicação unidirecional e manipulada que vem se aprimorando nas administrações publicas, tomando ares de assistencialismos...
Os lideres comunitários e a sociedade civil organizada talvez precisem de serem melhor organizadas, principalmente quanto à representatividade - a quantas pessoas representam? - e legalidade ,( estão devidamente registradas em cartório?) e como estão organizadas em seus estatutos e regimentos? Já presenciei OnGs de uma só pessoa, e como fala grosso! Parece que fala por uma multidão, mas a sede é na sua casa, e apenas seus familiares a conhecem.
A eleição dos delegados que irão REALMENTE influir nas OPs, se forem representantes de si proprios, fica dificil falar em democracia participativa.
As atuais reuniões de OP reunem milhares de pessoas, o que torna um formato de comício, e longe de diálogos com a população, cidadão por cidadão tendo a oportunidade de participar.
Tem reuniões que já são organizadas para que algumas pessoas determinadas tenham a palavra, às vêzes exigindo uma inscrição de quem quer fazer uso da palavra, mas logo no inicio da OP, logo na entrada. Como alguém pode saber se vai perguntar algo, se ainda nem ouviu nada? É difícil, mas precisa ser aprimorado.
Melhor representatividade, menos comícios.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

URBANISMO

MEIO AMBIENTE - O PROVISÓRIO
Essa idéia de OnG para cuidar das cidades é tão importante como várias outras que já atuam no meio urbano. Mas, acredito que são poucas em número, comparadas com as que se dedicam ao Meio Ambiente Natural, a programas Assistenciais Sociais e de Saúde. O meio urbano com qualidade reflete-se na qualidade de vida, na saúde pública, na segurança e mexe com a auto-estima de seus moradores. O sentimento de participar e de pertencer é de grande importancia. O cidadão deveria sempre pertencer a um grupo, mesmo que esteja de passagem por aquele local, ou o que acontece com frequencia, o cidadão acha que está naquele local PROVISORIAMENTE. Inexiste o provisório na vida das pessoas, pois o momento que ele vive é sempre definitivo, e sem retorno.

sábado, 18 de julho de 2009

GESTÃO URBANA : QUEM TEM MEDO DA PPP?

Existem dados comprovando as vantagens das PPP - Parcerias Publico-Privadas no mundo todo. As concessões dadas às empresas privadas por 30-35 anos tendem a optarem por projetos e obras bem planejadas para que tenham mínima manutenção e custos operacionais. Tendem a ser obras bem construídas e duráveis. A questão que fica, é da sua durabilidade além do prazo de concessão.
Essas obras tendem a ser de menor custo, pois o capital investido em obra, infraestrutura e equipamentos precisam gerar lucratividade.
As empresas privadas podem ter medo das PPP quando as regras da concessão não são claras e, principalmente faltam garantias de continuidade. No momento politico que vivemos as instituições estão dando mostras de negociações instáveis.
Da parte do governo, o medo das PPP pode ser as limitações de negociações paralelas de beneficios como a de superfaturamentos.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

PPP - PARCERIA PUBLICO-PRIVADA

A Parceria Público-Privada procura atrair investimentos privados por meio de incrementos da remuneração do parceiro privado com recursos públicos ou pela atribuição de outros direitos. Sem esse mecanismo, a única alternativa para a consecução de obras infra-estruturais seria a promoção direta, pelo Estado, dos investimentos em projetos com recursos de que não dispõe e com a eficiência algumas vezes questionável.

O cerne teórico do instrumento consiste em trazer para o Poder Público a expertise da iniciativa privada, por intermédio de um controle mais focado no desempenho do contratado. Isto vem exatamente ao esteio do que tem sido proposto desde do início da reforma do estado, onde se propõe um controle de finalidade ao invés de um controle de procedimentos.

Juridicamente, a Parceria Público-Privada é um contrato administrativo de concessão, na modalidade patrocinada ou administrativa, sendo que a primeira refere-se à concessão de serviços públicos ou de obras públicas, quando houver, adicionalmente à tarifa cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. A concessão administrativa refere-se à prestação de serviços em que a Administração Pública figura como usuária direta ou indireta, ainda que envolva execução de obra ou fornecimento e instalação de bens.

Convém explicitar que não constitui Parceria Público-Privada a concessão comum, assim entendida a concessão de serviços públicos ou de obras públicas, quando não envolver contraprestação pecuniária do parceiro público ao parceiro privado. Além disso, a Lei da PPP estabelece que fica vedada a celebração de contrato de concessão com valor inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais), cujo período de prestação do serviço seja inferior a 5 (cinco) anos, ou que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de obra pública.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

VIA EXPRESSA DA MARGINAL DO TIETE

A tecnologia atual permite construir estruturas elevadas com grandes vãos ( 90m na rodovia dos imigrantes), ou tuneis longos, evitando-se os impactos ambientais e de desapropriações. Estruturas aéreas ou subterraneas podem e devem ser cada vez mais espaços compartilhados, seja para modais diferentes ou para instalações de concessões diferentes, permitindo-se ganhos de operação e manutenção, em beneficio dos usuários.
As grandes estruturas de transportes tendem a estabelecer links com atividades afins; assim as rodovias urbanas são planejadas em conjunto com estruturas de estacionamento, por sua vez conectado a paradas e estações de transporte coletivo e de massa, e prevendo-se acesso a estruturas de saude (hospitais), educação ( universidades) , de lazer e trabalho.
Portanto, as vias expressas ao longo dos cursos dágua, que é outra diretriz equivocada por diversas razões, previstas para as marginais do Tietê, são um retrocesso.
São Paulo merece um pouco mais de ousadia. Merece um conjunto de rodovias urbanas atravessando a metropole, complementando o tráfego circular do Rodoanel. Merece um conjunto de rodovias urbanas destinadas a veiculos leves, integradas aos polos e rede de transporte coletivo e de massa. Merece outrossim a ousadia de oferecer a oportunidade à iniciativa privada de implantar essas rodovias urbanas integradas, num investimento com grande viabilidade de retorno e lucro, num empreendimento PPP, com capital ( quem sabe, 100%) privado. E com essas ousadias, economizar o dinheiro do orçamento publico, obter estruturas viarias de qualidade a custos menores ( é o que comprova os empreendimentos PPP no mundo) e dar à população o orgulho de ter obras publicas de grande visibilidade ( mundial, pois será inedita) e referencial urbano.
Assim esperamos.

VIA EXPRESSA DA MARGINAL DO TIETE-3


( continuação)

A tecnologia atual permite construir estruturas elevadas com grandes vãos ( 90m na rodovia dos imigrantes, SP. Br., e 500m na ponte estaiada da Normandia, Fr.), ou tuneis longos, evitando-se os impactos ambientais e de desapropriações.
Estruturas aéreas ou subterraneas podem e devem ter, cada vez mais, espaços compartilhados, seja para uso de modais diferentes de transporte, ou para instalações de concessões diferentes, permitindo-se ganhos de operação e manutenção, portanto reduzindo custos operacionais em beneficio dos usuários.

As grandes estruturas de transportes tendem a estabelecer links com atividades afins; assim as rodovias urbanas seriam concebidas e planejadas em conjunto com estruturas de estacionamento, que por sua vez estaria conectado a paradas e estações de transporte coletivo e de massa. Havendo uma programação mais ampla, pode-se prever acessos a estruturas de saude (hospitais), educação ( universidades) , de lazer ( estádios) e de trabalho ( centros administrativos publicos e privados).

Portanto, as vias expressas ao longo dos cursos dágua, uma diretriz antiquada e equivocada por diversas razões ( em especial pelo contraditório dos cursos dágua ser unidirecional e o de transporte ser bidirecional), previstas para as marginais do Tietê, são um retrocesso.

São Paulo merece um pouco mais de ousadia.
Merece um conjunto de rodovias urbanas atravessando a metropole, complementando o tráfego circular do Rodoanel.
Merece um conjunto de rodovias urbanas destinadas a veiculos leves, integradas aos polos e rede de transporte coletivo e de massa.

Merece outrossim a ousadia de oferecer a oportunidade à iniciativa privada de implantar essas rodovias urbanas integradas, num investimento com grande viabilidade de retorno e lucro, num empreendimento PPP, com capital ( quem sabe, 100%) privado. E com essas ousadias, economizar o dinheiro do orçamento publico, obter estruturas viarias de qualidade a custos menores ( é o que comprova os empreendimentos PPP no mundo) e dar à população o orgulho de ter obras publicas de grande visibilidade ( mundial, pois será inedita) e referencial urbano.
Assim esperamos.

Obs. Alexandre, parece que a minha proposta tem similaridade com as idéias do prof. Guedes, na medida que os elementos estruturais, além de atender a uma necessidade existente ( Guedes), é ao mesmo tempo um elemento indutor ( MY).