quinta-feira, 2 de julho de 2009
VIA EXPRESSA DA MARGINAL DO TIETE-3
( continuação)
A tecnologia atual permite construir estruturas elevadas com grandes vãos ( 90m na rodovia dos imigrantes, SP. Br., e 500m na ponte estaiada da Normandia, Fr.), ou tuneis longos, evitando-se os impactos ambientais e de desapropriações.
Estruturas aéreas ou subterraneas podem e devem ter, cada vez mais, espaços compartilhados, seja para uso de modais diferentes de transporte, ou para instalações de concessões diferentes, permitindo-se ganhos de operação e manutenção, portanto reduzindo custos operacionais em beneficio dos usuários.
As grandes estruturas de transportes tendem a estabelecer links com atividades afins; assim as rodovias urbanas seriam concebidas e planejadas em conjunto com estruturas de estacionamento, que por sua vez estaria conectado a paradas e estações de transporte coletivo e de massa. Havendo uma programação mais ampla, pode-se prever acessos a estruturas de saude (hospitais), educação ( universidades) , de lazer ( estádios) e de trabalho ( centros administrativos publicos e privados).
Portanto, as vias expressas ao longo dos cursos dágua, uma diretriz antiquada e equivocada por diversas razões ( em especial pelo contraditório dos cursos dágua ser unidirecional e o de transporte ser bidirecional), previstas para as marginais do Tietê, são um retrocesso.
São Paulo merece um pouco mais de ousadia.
Merece um conjunto de rodovias urbanas atravessando a metropole, complementando o tráfego circular do Rodoanel.
Merece um conjunto de rodovias urbanas destinadas a veiculos leves, integradas aos polos e rede de transporte coletivo e de massa.
Merece outrossim a ousadia de oferecer a oportunidade à iniciativa privada de implantar essas rodovias urbanas integradas, num investimento com grande viabilidade de retorno e lucro, num empreendimento PPP, com capital ( quem sabe, 100%) privado. E com essas ousadias, economizar o dinheiro do orçamento publico, obter estruturas viarias de qualidade a custos menores ( é o que comprova os empreendimentos PPP no mundo) e dar à população o orgulho de ter obras publicas de grande visibilidade ( mundial, pois será inedita) e referencial urbano.
Assim esperamos.
Obs. Alexandre, parece que a minha proposta tem similaridade com as idéias do prof. Guedes, na medida que os elementos estruturais, além de atender a uma necessidade existente ( Guedes), é ao mesmo tempo um elemento indutor ( MY).
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