A tecnologia atual permite construir estruturas elevadas com grandes vãos ( 90m na rodovia dos imigrantes), ou tuneis longos, evitando-se os impactos ambientais e de desapropriações. Estruturas aéreas ou subterraneas podem e devem ser cada vez mais espaços compartilhados, seja para modais diferentes ou para instalações de concessões diferentes, permitindo-se ganhos de operação e manutenção, em beneficio dos usuários.
As grandes estruturas de transportes tendem a estabelecer links com atividades afins; assim as rodovias urbanas são planejadas em conjunto com estruturas de estacionamento, por sua vez conectado a paradas e estações de transporte coletivo e de massa, e prevendo-se acesso a estruturas de saude (hospitais), educação ( universidades) , de lazer e trabalho.
Portanto, as vias expressas ao longo dos cursos dágua, que é outra diretriz equivocada por diversas razões, previstas para as marginais do Tietê, são um retrocesso.
São Paulo merece um pouco mais de ousadia. Merece um conjunto de rodovias urbanas atravessando a metropole, complementando o tráfego circular do Rodoanel. Merece um conjunto de rodovias urbanas destinadas a veiculos leves, integradas aos polos e rede de transporte coletivo e de massa. Merece outrossim a ousadia de oferecer a oportunidade à iniciativa privada de implantar essas rodovias urbanas integradas, num investimento com grande viabilidade de retorno e lucro, num empreendimento PPP, com capital ( quem sabe, 100%) privado. E com essas ousadias, economizar o dinheiro do orçamento publico, obter estruturas viarias de qualidade a custos menores ( é o que comprova os empreendimentos PPP no mundo) e dar à população o orgulho de ter obras publicas de grande visibilidade ( mundial, pois será inedita) e referencial urbano.
Assim esperamos.
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