Andei lendo bastante nestes dias. Um livro que a Yoshie me emprestou, a Monja Coen, de Neusa Steiner, revista do Instituto de Engenharia, revista sobre ferrovias, jornais, etc.
Dessas leituras, fico às vêzes pensando numa frase de um assunto diferente, que diz: O que vc tem se deve às coisas que vc deixou de ter. E no paralelo, penso: o que eu li se deve a o que deixei de ler.
O tempo é um só. Fico muitas vêzes indignado com o tempo que desperdiço, fazendo coisas realmente improdutivas. Mas não posso dizer inúteis, como quando me proponho a ficar arrancando hervas daninhas do gramado ou da área com pedriscos, lá da casa de S.A. Pinhal ( que nem é minha, é alugada). Fico de cócoras, às vêzes até uma hora, até me cansar de ficar naquela posição. Olho o gramado sem os capins e o pedrisco limpo, e fico satisfeito. No fundo, entendo aquilo que fiz como uma ginástica... que ginástica, com direito a um suco ou sorvete.
Fiquei satisfeito de saber que a Dersa tem um grupo que praticamente define o traçado menos danoso ambientalmente, e depois entra a engenharia rodoviaria propriamente dita. E que ela encontra várias instancias de controle ambiental, e que conseguiu dividir as responsabilidades, por exemplo, ficando o Federal com o assunto dos Indigenas, da Mata Atlantica e um outro item. E que o trecho Norte do Rodoanel terá muitos trechos em túneis. Não sou favorável aos túneis, apesar do Engenheiro Jorge Saraiva da Lenec de Portugal ter enviado um e-mail para mim discordando do que coloquei num artigo defendendo a estrutura aérea. Segundo ele, quem gosta de estrutura aérea são os politicos, pois é obra de grande visibilidade, e nem sempre embeleza a paisagem.
Eu diria que quem gosta de túnel são os empreiteiros pois são obras cheias de surpresas, como os próprios técnicos especialistas, num seminário do IPT, afirmaram.
Efim, espero ter tempo para voltar a escrever mais amiúde.
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