Conversando com colegas sobre habitação popular, me ocorreu que os arquitetos deveriam estabelecer uma ligação entre as habitações populares com a saúde e segurança; isso se quiserem ser ouvidos, se quiserem ser necessários e terem oportunidade de atuar nesse campo.
Em nome da saúde e segurança, defender que uma boa urbanização traz lucros à saúde e à segurança; menos pessoas sofrendo de doenças decorrentes de ambientes insalubres, úmidos, mal ventilados, mal ensolarados, e sem proteção térmica; e por outro lado, precisamente no exterior e entorno da habitação, falta de iluminação, falta de acesso de carros ( policia, ambulancia, bombeiro, caminhão de lixo e de entregas) e de pavimentação (poeira, lama nos pés, empoçamento de água, esgoto a céu aberto, etc).
Em nome da saúde, adensar onde preciso, demolir com coragem e vontade politica, canalizar águas servidas e esgotos, abrir espaços de luz de sol e ventilação, criar vazios para pratica esportiva; e em nome da segurança, delimitar espaços, criar endereços definidos, criar visibilidade, acessos e referenciais. Afinal, a história tem exemplos de urbanismo com esses motivos; ruas largas americanas por um passado de incendio que sem barreiras, sem vazios ( Londres sec.XV); ruas largas para evitar barricadas ( Paris, sec XVIII) e ruas retas para visualizar os referenciais religiosos ( Roma, esc,XIV).
Saúde e Segurança, o mote do urbanismo na área popular, e porque não em outras também?
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