No caderno "Aliás" do Jornal O Estado de São Paulo ( ainda sob censura) deste domingo, uma interessante matéria focando o ensino superior neste País, por Fausto Castilho, do Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas da Unicamp: "A catástrofe da Mercantilização do Ensino".
A Nova Lei dos Estágios, segundo ele, por exemplo, é uma forma criada pelo Governo Federal para financiamento do mercantilismo. Essas bolsas são um expediente para ...sustentar universidades particulares...que não são universidades.
José de Souza Martins da Faculdade de Filosofia e Letras da USP diz que "O proletariado rebelde dos anos dourados de Vila Euclides não teve herdeiros ccapazes de lidar com um minivestido na faculdade." ...um operariado que, se demonstrou competencia na adesão ao capitalismo e na ambição do poder, não demonstrou a menor competencia para criar as bases sociais da ressocialização de seus filhos para a sociedade moderna, aberta e democratica." A pratica do linchamento tem sido em todas as partes forma violenta de ação conservadora, no sentido de enquadrar e até cancelar a presença dos diferentes e dos inovadores, como a moça da Uniban, para restaurar a ordem conformista, supostamente por eles ameaçada. ( conservadorismo popular).
A culpa não seria de quem agiu violentamente, mas de quem divulgou a violência."
Temos portanto um quadro de mercantilismo do ensino voltado para gerações sem bases sociais e dispostos a um conservadorismo de uma condição duvidosa simplesmente herdada da geração sindicalista do ABC.
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Excelente!
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