quinta-feira, 19 de novembro de 2009
MEDINDO A QUALIDADE DE VIDA
Pode-se medir a Qualidade de Vida Urbana? Dá prá avaliar, acredito.
O "Movimento Nossa São Paulo", fez uma pesquisa com milhares de pessoas para verificar as prioridades dos cidadãos quanto às necessidades de serviços públicos.
E chegou a números interessantes.
Como a população entende como maiores necessidades de intervenção do Poder Publico face às condições inadequadas das cidades.
Solicitam prioridade de atendimento para as áreas:
Educação........................ 58,89%
Saúde ............................ 56,30%
Meio Ambiente .............. 49,54%
Segurança ..................... 48,11%
Trabalho ....................... 41,62%
.....................................
Mobilidade.................... 17,71%
O interessante desses números é que o transito ( Mobilidade) ficou bem abaixo das outras prioridades.
Será que a população entendeu Mobilidade como outra coisa? Algo como atenção aos deficientes físicos? Confundindo com acessibilidade?
Enfim, a pesquisa está feita.
Analisando esses ítens, podemos perceber que cada um deles interage com outros. Por exemplo, a saúde seria melhor se não tivesse problemas ambientais de poluição dos escapamentos dos automóveis. A poluição do ar seria menor se tivessemos menos veiculos poluidores em circulacão, e os veiculos ficassem menos tempo com o motor ligado, caso pudessem evitar os constantes congestionamentos de tráfego.
A saúde seria melhor com menos tempo dispendido no tráfego, seja em onibus, metrôs, trens ou carros.
O meio ambiente seria melhor com mais calçadas para pedestres, as mesmas calçadas que já foram mais largas e que os carros se apropriaram para dar lugar a mais pistas de trafego.
Com melhor transito pode-se trabalhar mais, descançar mais, o que melhora a saúde e a renda.
Os pesquisados não entenderam dessa maneira, e os resultados podem não refletir a verdadeira prioridade: a mobiidade, o des-congestionamento do tráfego.
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